As empresas familiares constituem uma relevante forma de organização que, devido ao envolvimento da família, possuem características que as distinguem das demais empresas, como: identificação da família com a empresa; preocupações com a reputação da família; renovação dos laços familiares por meio da sucessão e a preservação do investimento socioemocional feito pela família.
Essas características tornam a gestão de Stakeholders ainda mais complexa. Para contribuir com essa questão, sugere-se a análise dos stakeholders com base no modelo a seguir. Esse modelo considera que além de alguns atributos do stakeholder, como seu poder, sua legitimidade e a urgência de suas demandas, seja considerado se existe a simultaneidade de papéis. Essa última característica ocorre quando um stakeholder desempenha mais de um papel na empresa, ou seja, quando um funcionário é, também, membro da família, por exemplo.
Assim, os stakeholders que desempenham mais de um papel são capazes de aumentar sua saliência (importância) na percepção dos gestores. Esse aumento de importância permite que o stakeholder possa impor suas vontades e ter seus interesses atendidos prioritariamente.
Artigo publicado na Revista REGEPE (2020): clique aqui. Simone Ruchdi Barakat, UAM
Tobias Coutinho Parente, UNIB
Greici Sarturi, UFSM
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