A necessidade de inovar cada vez mais rápido e a custos menores tem estimulado as corporações a buscarem colaborações com startups. Esse processo tende a ser complexo em função das diferenças entre empresas estabelecidas e empresas nascentes - níveis distintos de recursos, culturas organizacionais, agilidade e capacidade de transformação.
Weiblen e Chesbrough (2015) sugerem que há quatro formas principais de promover a colaboração entre corporações e startups. Duas dessas formas são de dentro para fora (inside → out) e outras dias são de fora para dentro (outside → in):
1) Corporate venturing (outside → in): empresas estabelecidas investem em startups para ter acesso a inovações externas e ganhar insights estratégicos sobre novos mercados.
2) Programa de startups (outside → in): empresas estabelecidas promovem conexões e aceleram startups que possuem produtos ou tecnologias que façam sentido para a corporação e sua estratégia.
3) Incubadora corporativa (inside → out): ideias geradas internamente, mas que não estão diretamente ligadas ao core business da corporação são incubadas para desenvolvimento, recebem investimento e podem se transformar em novos negócios ou ser vendidas.
4) Programa de startups por meio de plataforma (inside → out): a corporação oferece uma plataforma com sua tecnologia para atrair startups que possam complementar sua proposta de valor. As startups desenvolvem seus próprios produtos usando tecnologia fornecida pela corporação, criando um ecossistema de negócios.
Modelos híbridos podem surgir a partir da combinação de elementos dessas quatro formas básicas de conexão entre corporações e startups.
Você conhece casos locais de corporações que utilizam essas ou outras estratégias? Conta pra gente nos comentários.
Fonte: baseado em Weiblen, T., & Chesbrough, H. W. (2015). Engaging with startups to enhance corporate innovation. California Management Review, 57(2), 66-90.
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